RESENHA

Intervenções psicológicas com crianças no CRAS: Em busca de recursos e potencialidades.

Trata – se de um artigo que foi elaborado pela as autoras Souza, C. D., Souza, J. B., Rolim e Gomes(2016), a autora Carolina Duarte de Souza é Doutoranda, mestre e graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil; A Juliana Borges de Souza é Graduanda em Psicologia pela Faculdade Três de Maio –SETREM, Três de Maio, Brasil; A Núbia Daniela de Oliveira Rolim é Psicóloga graduada pela Faculdade Três de Maio – SETREM, Três de Maio, Brasil; E a Rita de Cássia Maciazeki Gomes Psicóloga pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS e Doutoranda pela Universidade do Porto, Porto, Portugal.

Objetivando a descrição do processo de intervenção psicológica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) a partir das experiências de duas das autoras enquanto estagiavam no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), se utilizando de teoria sistêmica e no construcionismo social. Focando na promoção da interação entre as crianças e adolescente, prevenção de situações de risco e vulnerabilidade, e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Compreendendo que a atuação do psicólogo no CRAS, é uma atuação desafiadora que requer respeito a subjetividade de cada pessoa, exige uma preparação técnica e psicológica, para saber lhe dar com as demandas.

O artigo foi recebido em: 06/04/2016 e aprovado em: 14/05/2016, sendo ele dividido em sessões e subseções, sempre atrelando a vivência com baseamento teórico, totalizando 15 páginas, incluindo as referências. As autoras Souza, C. D., Souza, J. B., Rolim e Gomes(2016), com o conhecimento da realidade dos riscos e vulnerabilidade, realizaram um mapeamento das dificuldades, com foco na capacidade e possibilidades a serem desenvolvidas com a população.

Sendo fundamental tal trabalho, pois a partir disto, é possível perceber o CRAS nas suas diversidades e complexidades, desmitificando – o, como uma Instituição que dar assistência, como também esclarecendo o papel do psicólogo na instituição, e que tem diversas pessoas e sistemas envolvidos, além do CRAS, existem famílias, conselho tutelar, escola e comunidade que tem seus valores culturais, mitos e regras, sendo neste ponto principalmente, que o Psicólogo precisa não só respeitar, mas além de conhecer a realidade de cada um, ser flexível.

O psicólogo, enquanto estudante, muitas das vezes, tem a ideia da atuação do próprio enquanto profissional no CRAS, trazendo uma bagagem teórica, sendo fundamental o artigo que foi realizado pela as autoras, trazendo a realidade da atuação do psicólogo na Instituição e seus desafios, onde se percebe que realmente se é exigido um novo olhar, uma nova perspectiva da realidade vivenciada no ato, podendo se produzir mais trabalhos descritivos de experiências não só no CRAS, mas nas demais instituições.

Assim, os graduandos em psicologia passa a ter uma noção de que se faz necessário, enquanto profissional uma preparação a mais, e que ao conhecer os indivíduos, cada família e sua realidade, se despindo do saber pressuposto e se abrindo para um novo saber na prática, bem como, os autores como Pereira e Guareschi (2016) afirma que é vital que se exceda o conceito da família “ideal”, e passemos a ver a família “real”, pessoas que precisam de cuidados, afetos, e que enfrentam seus conflitos, diferenças e dificuldades.

Referências

Pereira, V. T. & Guareschi, P. A. (2016). O CRAS em relação: profissionais e usuários(as) em movimento. Fractal: Revista de Psicologia, v. 28, n. 1, p. 102-110. Porto Alegre, RS, Brasil

Souza, C. D., de Souza, J. B., Rolim, N. D. de O., & Gomes, R. de C. M. (2016). Intervenções psicológicas com crianças no CRAS: Em busca de recursos e potencialidades. Nova Perspectiva Sistêmica, 25(55), 31-45. Rio de Janeiro

OBS. PODERIA TER EXPLORADO MAIS O MATERIAL.