Presa mas serei LIVRE

Eu tinha uma rotina bastante agitada como professora de educação física e bale, era estudante, esportista, sempre amei fazer trilha com meu esposo, sempre gostei de estar com minhas amigas, de dançar, de ir às festas, curtir a vida; enfim, minha vida era muito ativa. E sem mais nem menos, eu estava deitada em cima de uma cama precisando pessoas para realizar atividades as mais simples, e tive que escolher entre me afundar e deixar que a situação me vencesse ou lutar e me adaptar à nova vida cheia de limitações e de desafios também.

Mas pensando no acidente que me aconteceu onde o médico praticamente me desenganou, pois tive traumatismo craniano, hemorragia interna, quatro costelas perfuradas e paralisação do braço esquerdo.

Fiquei em coma quinze dias no hospital e, quando acordei, os médicos descobriram que eu estava com duas vértebras da coluna fraturadas.

Fiquei com uma sequela de lesão na medula, o que acabou me deixando paraplégica e usuária de cadeira de rodas, fora a depressão que tive quando recebi alta.

Mas com acompanhamento do uma equipe multidisciplinar, tem me ajudada nesta luta e pretendo voltar à ativa, claro que de acordo com minhas limitações, porém como diz um ditado popular, ‘’ o limite é o céu’’.